SEJAM BEM - VINDOS!!

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Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Natal, comemorar ou não?????

Chega essa época do ano e muitos pagãos entram no dilema Comemorar ou não o Natal. Seja porque tem filhos pequenos, porque vêm de uma família cristã que comemora e faz questão da presença de todos na comemoração, os pagãos acabam entrando em um dilema que gera muitas discussões: Como vou comemorar o nascimento de Cristo, se não sou cristão? Como fugir dessa festa (que a maioria das pessoas gostam)?
Será realmente necessário “fugir” dessa comemoração? Porque não conseguimos adaptar a festa em nosso coração e aproveitar a egrégora de amor e paz que é gerada no mundo inteiro? Será que precisamos ser radicais a ponto de não aceitar a festa de outra religião? Não queremos que nos aceitem e nos respeitem como somos? A maior parte dos pagãos atuais, se tornou pagão em família cristã, que comemorava o Natal e, de uma hora para a outra, resolve privar a família de sua companhia em uma data que para eles é muito importante. E as coitadas das crianças...? Vêem Papai Noel em todos os cantos, ouvem falar de Natal o dia todo na tv e chega na tão esperada noite e nem uma comemoração? É muito difícil para uma criança entender que essa comemoração já foi feita em outra época do ano com outro significado e com outro nome. Eles sabem que os amigos ganham presentes e ele não?
Aí, chega ao final de dezembro e todos comemoram o final do ano e a entrada do ano novo, mas... O Ano novo não entra só em Março? (falo do ano novo astrológico que a maioria dos bruxos que conheço comemora, fazem pedidos e rituais.) Por que pode comemorar o ano novo e não pode comemorar o natal? Questão de religião? Será?
Será que não estamos sendo intolerantes ou radicais demais? Não vamos conseguir mudar as comemorações das datas cristãs.Estamos vivendo uma época de transição onde estamos tentando adaptar o mundo à nossa religião. Não acho que devemos parar e simplesmente aceitar tudo calado como foi feito até agora, mas também não podemos fazer com eles o que fizeram com a gente quando nos sufocaram e nos queimavam em fogueiras para nos silenciar...
Hoje podemos falar, temos uma lei que nos protege (será?), nos dá direito à liberdade de culto e isso já é uma grande coisa. Devemos sim continuar a lutar para que nossa religião seja reconhecida e respeitada, mas temos que ser sensatos e não podemos partir para o radicalismo. Por que não fazer sua mãe feliz participando da ceia? Você não precisa rezar junto, não precisa entregar presentes com o simbolismo cristão, mas nós sabemos que essa data foi criada por causa de um grande festival pagão... Por que então não comemorar Litha? Estarão todos reunidos, felizes, comendo, bebendo e celebrando; cada um o que se passa em seu coração: uns o nascimento de Cristo (não foi em março???) e outros, comemoram Litha, todos juntos em uma festa só, mas em uma egrégora de amor e paz...Adianta brigar por causa de religião? Ser bruxo não é antes de tudo respeitar a vida, a escolha e a diversidade das pessoas?
Texto publicado no Pan dea

O Natal das Bruxas!

O Natal das Bruxas!

Cernnunos: Deus da fertilidade
Júlia Cleto, 39 anos - ou melhor, Gwinda -, que segue a tradição pagã, conta que os bruxos de todo o mundo fazem comemorações especiais no dia 24. No hemisfério norte é comemorado o solstício de inverno, e no sul o solstício de verão. No caso de seu coven (grupos de bruxos que praticam rituais juntos), eles comemoram o sabba Yuli, que é conhecido como o festival do renascimento do sol. "No hemisfério norte, ele corresponde à noite mais longa do ano e marca a época em que os dias começam a aumentar e a escuridão começa a diminuir". De acordo com a mitologia celta, essa noite marca "a glorificação do aspecto de Cernunnos, o deus da fertilidade, paz e prosperidade, que nasce nessa época", diz ela.


Durante o ritual, as bruxas trocam presentes “sagrados”, ou seja objetos, roupas, acessórios que elas não usam mais. “A gente põe tudo no chão e as pessoas são atraídas pelos objetos”.


Na realidade, muitos seguidores da tradição da bruxaria dizem que o Natal, do jeito como é comemorado hoje, seria resultado da absorção das festas pagãs, vinculadas ao ciclo da natureza - já que esta comemoração do nascimento do rei Cernnunos tem aspectos muito parecidos com o Natal. Ao que parece, fazia parte dos ritos camponeses e pagãos enfeitar uma árvore nesta época do ano para celebrar a história de uma deusa virgem, que foi inseminada por um deus-pai e que gera uma criança que deverá trazer luz ao mundo, perto do dia 25 de dezembro


Antes mesmo de incorporar algumas das tradições da mitologia celta, o cristianismo, adotado como religião oficial pelo império romano no século IV, pode ter feito a celebração do nascimento de Jesus Cristo ocorrer nessa época de modo a tomar o lugar da Saturnália romana, outro rito de adoração ao sol que ocorria de 17 a 24 de dezembro.


Fonte:www.terra.com.br/planetanaweb

10 sugestões… Básicas da bruxa Feliz…

10 sugestões… Básicas da bruxa Feliz…

1°Não se preocupe
De todas as atividades humanas, preocupar-se, é a menos produtiva.
2° Não se deixe dominar pelo medo
A maior parte das coisas que tememos nunca acontecem.
3° Não guarde rancor
Ele é uma das cargas mais pesadas da vida.
4° Enfrente um problema de cada vez
Seja como for, só poderá tratá-los um por um.
5° Não leve os problemas para a cama
São maus companheiros do sono.
6° Não compre os problemas dos outros
Eles podem lidar com eles melhor do que você.
7° Não reviva o passado
Ele já passou. Concentre-se no que se passa na tua vida e seja feliz agora.
8° Seja um bom ouvinte
Só quando escutar, obterás idéias diferentes das tuas.
9°Não se deixe abater pela frustração
A autocompaixão só interfere com as ações positivas.
10°Contabilize todas as coisas boas
Mas não esqueça as pequenas. Muitas coisas boas pequenas, fazem uma grande.
By M.Z.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Um Pouquinho da História do Halloween !!Dia das Bruxas







A palavra Halloween  tem origem na Igreja católica. Vem de uma corrupção contraída do dia 1 de novembro, "Todo o Dia de Buracos" (ou "Todo o Dia de Santos"), é um dia católico de observância em honra de santos. Mas, no século V DC, na Irlanda Céltica, o verão oficialmente se concluía em 31 de outubro. O feriado era Samhain, o Ano novo céltico. 
Alguns bruxos acreditam que a origem do nome vem da palavra hallowinas - nome dado às guardiãs femininas do saber oculto das terras do norte (Escandinávia).



O Halloween marca o fim oficial do verão e o início do ano-novo. Celebra também o final da terceira e última colheita do ano, o início do armazenamento de provisões para o inverno, o início do período de retorno dos rebanhos do pasto e a renovação de suas leis. Era uma festa com vários nomes: Samhain (fim de verão), Samhein, La Samon, ou ainda, Festa do Sol. Mas o que ficou mesmo foi o escocês Hallowe'en.
Uma das lendas de origem celta fala que os espíritos de todos que morreram ao longo daquele ano voltariam à procura de corpos vivos para possuir e usar pelo próximo ano. Os celtas acreditavam ser a única chance de vida após a morte. Os celtas acreditaram em todas as leis de espaço e tempo, o que permitia que o mundo dos espíritos se misturassem com o dos vivos.
Como os vivos não queriam ser possuídos, na noite do dia 31 de outubro, apagavam as tochas e fogueiras de suas casa, para que elas se tornassem frias e desagradáveis, colocavamfantasias e ruidosamente desfilavam em torno do bairro, sendo tão destrutivos quanto possível, a fim de assustar os que procuravam corpos para possuir, (Panati).
Os Romanos adotaram as práticas célticas, mas no primeiro século depois de Cristo, eles as abandonaram.
O Halloween foi levado para os Estados Unidos em 1840, por imigrantes irlandeses que fugiam da fome pela qual seu país passava e passa ser conhecido como o Dia das Bruxas.

 Travessuras ou Gostosuras?(Trick-or-treat)

A brincadeira de "doces ou travessuras" é originária de um costume europeu do século IX, chamado de "souling" (almejar). No dia 2 de novembro, Dia de Todas as Almas, os cristãos iam de vila em vila pedindo "soul cakes" (bolos de alma), que eram feitos de pequenos quadrados de pão com groselha.

Para cada bolo que ganhasse, a pessoa deveria fazer uma oração por um parente morto do doador. Acreditava-se que as almas permaneciam no limbo por um certo tempo após sua morte e que as orações ajudavam-na a ir para o céu.


Abóboras e velas: Jack O'Lantern (Jack da Lanterna)
A vela na abóbora provavelmente tem sua origem no folclore irlandês. Um homem chamado Jack, um alcoólatra grosseiro, em um 31 de outubro bebeu excessivamente e o diabo veio levar sua alma. Desesperado, Jack implora por mais um copo de bebida e o diabo concede. Jack estava sem dinheiro para o último trago e pede ao Diabo que se transforme em uma moeda. O Diabo concorda. Mal vê a moeda sobre a mesa, Jack guarda-a na carteira, que tem um fecho em forma de cruz. Desesperado, o Diabo implora para sair e Jack propõe um trato: libertá-lo em troca de ficar na Terra por mais um ano inteiro. Sem opção, o Diabo concorda. Feliz com a oportunidade, Jack resolve mudar seu modo de agir e começa a tratar bem a esposa e os filhos, vai à igreja e faz até caridade. Mas a mudança não dura muito tempo, não.
No próximo ano, na noite de 31 de outubro, Jack está indo para casa quando o Diabo aparece. Jack, esperto como sempre, convence o diabo a pegar uma maçã de uma árvore. O diabo aceita e quando sobe no primeiro galho, Jack pega um canivete em seu bolso e desenha uma cruz no tronco. O diabo promete partir por mais dez anos. Sem aceitar a proposta, Jack ordena que o diabo nunca mais o aborreça. O diabo aceita e Jack o liberta da árvore.
Para seu azar, um ano mais tarde, Jack morre. Tenta entrar no céu, mas sua entrada é negada. Sem alternativa, vai para o inferno. O diabo, ainda desconfiado e se sentindo humilhado, também não permite sua entrada. Mas, com pena da alma perdida, o diabo joga uma brasa para que Jack possa iluminar seu caminho pelo limbo. Jack põe a brasa dentro de um nabo para que dure mais tempo e sai perambulando. Os nabos na Irlanda eram usados como seu "lanternas do Jack" originalmente. Mas quando os imigrantes vieram para a América, eles acharam que as abóboras eram muito mais abundantes que nabos. Então Jack O'Lantern (Jack da Lanterna). na América passa a ser uma abóbora, iluminada com uma brasa.

Sua alma penada passa a ser conhecida como Jack O'Lantern (Jack da Lanterna). Quem presta atenção vê uma luzinha fraca na noite de 31 de outubro. É Jack, procurando um lugar.
enganara Satã ao subir uma árvore. Jack então esculpiu uma imagem de uma cruz no tronco da árvore, prendendo o diabo para cima a árvore. Jack fez um acordo com o diabo, se ele nunca mais o tentasse novamente, ele o deixaria árvore abaixo.
De acordo com o conto de povo, depois de Jack morrer, ele a entrada dele foi negada no Céu, por causa de seus modos de malvado, mas ele teve acesso também negado ao Inferno, porque ele enganou o diabo. Ao invés, o diabo deu a ele uma brasa única para iluminar sua passagem para a escuridão frígida. A brasa era colocada dentro de um nabo para manter por mais tempo.
Os nabos na Irlanda eram usados como seu "lanternas do Jack" originalmente. Mas quando os imigrantes vieram para a América, eles acharam que as abóboras eram muito mais abundantes que nabos. Então o Jack O'Lantern (Jack da Lanterna), na América, era em uma abóbora, iluminada com uma brasa.


Bruxas

As bruxas têm papel importantíssimo no Halloween. Não é à toa que ela é conhecida como "Dia das Bruxas" em português. Segundo várias lendas, as bruxas se reuniam duas vezes por ano, durante a mudança das estações: no dia 30 de abril e no dia 31 de outubro. Chegando em vassouras voadoras, as bruxas participavam de uma festa chefiada pelo próprio Diabo. Elas jogavam maldições e feitiços em qualquer pessoa, transformavam-se em várias coisas e causavam todo tipo de transtorno.

Diz-se também que para encontrar uma bruxa era preciso colocar suas roupas do avesso e andar de costas durante a noite de Halloween. Então, à meia-noite, você veria uma bruxa!
A crença em bruxas chegou aos Estados Unidos com os primeiros colonizadores. Lá, elas se espalharam e misturaram-se com as histórias de bruxas contadas pelos índios norte-americanos e, mais tarde, com as crenças na magia negra trazidas pelos escravos africanos.
O gato preto é constantemente associado às bruxas. Lendas dizem que bruxas podem transformar-se em gatos. Algumas pessoas acreditavam que os gatos eram os espíritos dos mortos. Muitas superstições estão associadas aos gatos pretos. Uma das mais conhecidas é a de que se um gato preto cruzar seu caminho, você deve voltar pelo caminho de onde veio, pois se não o fizer, é azar na certa.
Halloween pelo mundo

A festa de Halloween, na verdade, equivale ao Dia de Todos os Santos e o Dia de Finados, como foi absorvido pela Igreja Católica para apagar os vínculos pagãos, origem da festa. Os países de origem hispânica comemoram o Dia dos Mortos e não o Halloween. No Oriente, a tradição é ligada às crenças populares de cada país.

Espanha
Como no Brasil, comemora-se o Dia de Todos os Santos em 1º de novembro e Finados no dia seguinte. As pessoas usam as datas para relembrar os mortos, decorando túmulos e lápides de pessoas que já faleceram.
Irlanda
A Irlanda é considerada como o país de origem do Halloween. Nas áreas rurais, as pessoas acedem fogueiras, como os celtas faziam nas origens da festa e as crianças passeiam pelas ruas dizendo o famoso “tricks or treats” (doces ou travessuras).
México
No dia 1º comemora-se o Dia dos Anjinhos, ou Dia dos Santos Inocentes, quando as crianças mortas antes do batismo são relembradas.
O Dia dos Mortos (El Dia de los Muertos), 2 de novembro, é bastante comemorado no México. As pessoas oferecem aos mortos aquilo que eles mais gostavam: pratos, bebidas, flores. Na véspera de Finados, família e amigos enfeitam os túmulos dos cemitérios e as pessoas comem, bebem e conversam, esperando a chegada dos mortos na madrugada.
Uma tradição bem popular são as caveiras doces, feitas com chocolate, marzipã e açúcar.
Tailândia
Nesse país, existe o festival Phi Ta Khon, comemorado com música e desfiles de máscaras acompanhados pela imagem de Buda. Segundo a lenda, fantasmas e espíritos andam entre os homens. A festividade acontece no primeiro dia das festas budistas.


Alguns significados simbólicos
a abóbora: simboliza a fertilidade e a sabedoria
a vela: indica os caminhos para os espíritos do outro plano astral.
o caldeirão: fazia parte da cultura - como mandaria a tradição. Dentro dele, os convidados devem atirar moedas e mensagens escritas com pedidos dirigidos aos espíritos.
a vassoura: simboliza o poder feminino que pode efetuar a limpeza da eletricidade negativa. Equivocadamente, pensa-se que ela servia para transporte das bruxas.
as moedas: devem ser recolhidas no final da festa para serem doadas aos necessitados.
os bilhetes com os pedidos, devem ser incinerados para que os pedidos sejam mais rapidamente atendidos, pois se elevarão através da fumaça.
a aranha - simboliza o destino e o fio que tecem suas teias, o meio, o suporte para seguir em frente.
o morcego - simbolizam a clarividência, pois que vêem além das formas e das aparências, sem necessidades da visão ocular. Captam os campos magnéticos pela força da própria energia e sensibilidade.
o sapo - está ligado à simbologia do poder da sabedoria feminina, símbolo lunar e atributo dos mortos e de magia feminina.
gato preto - símbolo da capacidade de meditação e recolhimento espiritual, autoconfiança, independência e liberdade. Plena harmonia com o Unirverso
Cores:
Laranja - cor da vitalidade e da energia que gera força. Os druidas acreditavam que nesta noite, passagem para o Ano Novo, espíritos de outros planos se aproximavam dos vivos para vampirizar a energia vital encontrada na cor laranja.
Preto - cor sacerdotal das vestes de muitos magos, bruxas, feiticeiras e sacerdotes em geral. Cor do mestre.
Roxo - cor da magia ritualística.

Fontes de Referência:
Folha de São Paulo
Estadinho (30/10/1999)
Guia dos curiosos http://www.guiadoscuriosos.com.br/

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Perséfone - Deusa da Primavera e do Submundo

A princípio pode parecer estranho que a Deusa Perséfone tenha como atributos a Primavera e o Submundo, mas não podemos esquecer que da morte advem a vida e o mito desta Deusa explica isto muito bem.

Filha de Zeus e Deméter, esta jovem Deusa grega, enquanto colhia flores, é raptada por Hades, o Deus do Mundo Subterrâneo. 

Jacinto foi a flor que seduziu Perséfone atraindo-a ao local onde a terra se abriu, surgindo Hades em sua carruagem dourada, puxada por cavalos imortais. 

Contra a sua vontade Perséfone foi levada ao Submundo. Seus gritos não foram ouvidos por nenhum Deus ou mortal, exceto pela Deusa Hécate que os ouviu de sua caverna. 

Deméter, Deusa da colheita, da fertilidade e dos grãos, ao perceber o sumisso de sua filha sai a sua procura. Muito triste e lamentosa, sua luz e alegria vão se extinguindo dando lugar a sua ira, o que provoca a seca e o frio na Terra. 

Finalmente ao saber por Hécate o paradeiro de Perséfone, Deméter vai até Zeus pedindo que ele interceda junto a Hades para devolver sua filha. 

Devido aos apelos da Deusa da fertilidade e às condições que provocou na Terra, Zeus intervem, mesmo tendo dado Perséfone a Hades como parte de um acordo, sem o conhecimento de Deméter. Mas o retorno de Perséfone não pode ser completo. Como já havia comido o fruto do mundo dos mortos, a romã, a Deusa não pode passar mais de seis meses no mundo dos vivos. 

Perséfone volta à Terra trazendo com ela a Primavera, mas volta ao Submundo no período de Outono e Inverno. 

Kore é outro nome dado à Perséfone para a sua fase Donzela, enquanto nela reina apenas a inocência. Pois ao dar entrada no Submundo e se tornar esposa de Hades, ela se torna a rainha e governante desse mundo junto com o seu Deus. Perséfone amadurece, ganha força e conhecimento. 

Como muitas outras Deusas, Perséfone é uma Deusa da vida, da morte e do renascimento. É regente tanto da luz quanto da sombra. Senhora da magia e dos conhecimentos ocultos, ela personifica a força intrínseca e profunda da mulher. 
 Por Anna Leão.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Lammas-Chegando -1 de Agosto



Lammas
Hemisfério Norte: 1o de Agosto
Hemisfério Sul: 2 de Fevereiro

Conhecido como Lughnasadh, Véspera de Agosto e Primeiro Festival da Colheita, o Sabbat Lammas é o Festival da Colheita. Nesse Sabbat (que marca o início da estação da colheita e é dedicado ao pão), os Bruxos agradecem aos deuses pela colheita com várias oferendas às deidades para assegurar a continuação da fertilidade da terra, e honram o aspecto da fertilidade da união sagrada da Deusa e do Deus.

Lammas era originalmente celebrado pelos antigos sacerdotes druidas como o festival de Lughnasadh. Nesse dia sagrado, eles realizavam rituais de proteção e homenageavam Lugh, o deus celta do sol. Em outras culturas pré-cristãs, Lammas era celebrado como o festival dos grãos e o dia para cultuar a morte do Rei Sagrado.

A confecção de bonecas de milho (pequenas figuras feitas com palha trançada) é um antigo costume pagão realizado por muitos Bruxos modernos como parte do rito do Sabbat Lammas. As bonecas (ou bebês da colheita, como são chamadas algumas vezes) são colocadas no altar do Sabbat para simbolizar a Deusa Mãe da colheita. é costume, em cada Lammas, fazer (ou comprar) uma nova boneca de milho e queimar a anterior (do ano passado) para dar boa sorte.

Os alimentos pagãos tradicionais do Sabbat Lammas são pães caseiros (trigo, aveia e, especialmente, milho), bolos de cevada, nozes, cerejas silvestres, maçãs, arroz, cordeiro assado, tortas de cereja, vinho de sabugueiro, cerveja e chá de olmo.

Incensos: aloé, rosa e sândalo.
Cores das velas: laranja e amarela.
Pedras preciosas sagradas: aventurina, citrino, peridoto e sardônia.
Ervas ritualísticas tradicionais: flores da acácia, aloé, talo de milho, ciclame, feno grego, olíbano, urze, malva-rosa, murta, folhas do carvalho, girassol e trigo.


Ritual do Sabbat Lammas

Comece marcando um círculo com cerca de 3m de diâmetro. Erga um altar no centro do círculo, voltado para o norte. Sobre ele, coloque uma vela da cor apropriada do Sabbat. à esquerda (oeste) da vela, coloque um cálice com água (preferivelmente água fresca de chuva ou água de uma fonte de montanha) e uma bandeja ou prato à prova de fogo, contendo uma boneca nova de milho e uma do Sabbat Lammas do ano anterior. à direita (leste da vela), coloque um incensório com incenso de sândalo ou de rosa, e um prato com sal, pó ou areia para representar o elemento Terra. Diante da vela (sul) coloque um punhal consagrado e uma espada cerimonial consagrada.

Salpique um pouco de sal para consagrar o círculo e, então, começando pelo leste, trace o círculo com a ponta da espada cerimonial, movendo-a de modo destrógiro, enquanto diz: COM O SAL E A ESPADA SAGRADA EU CONSAGRO E TE INVOCO, OH CíRCULO DE MAGIA E LUZ DO SABBAT. SOB O NOME SAGRADO DA DEUSA E SOB A SUA PROTEçãO INICIA-SE AGORA ESTE RITUAL DO SABBAT.

Coloque de volta no altar a espada cerimonial. Acenda a vela e diga: NESTE CíRCULO CONSAGRADO DO SABBAT EU VOS CONJURO, AGORA, OH ESPíRITOS SAGRADOS DO ANTIGO E MíSTICO ELEMENTO FOGO.

Acenda o incenso e diga: NESTE CíRCULO CONSAGRADO DO SABBAT EU VOS CONJURO, AGORA, OH ESPíRITOS SAGRADOS DO ANTIGO E MíSTICO ELEMENTO AR.

Segure o punhal na mão direita e, com a ponta da lâmina, trace um pentáculo (estrela de cinco pontas) no sal, pó ou areia e diga: NESTE CíRCULO CONSAGRADO DO SABBAT EU VOS CONJURO, AGORA, OH ESPíRITOS SAGRADOS DO ANTIGO E MíSTICO ELEMENTO TERRA.

Mergulhe a lâmina do punhal no cálice com água e diga: NESTE CíRCULO CONSAGRADO DO SABBAT EU VOS CONJURO, AGORA, OH ESPíRITOS SAGRADOS DO ANTIGO E MíSTICO ELEMENTO áGUA.

Coloque o punhal de volta no altar. Pegue a boneca nova de milho e coloque-a à direita da vela, e diga:OH SENHORA DA COLHEITA, EU TE AGRADEçO POR NOS SUSTENTAR NAS PRóXIMAS ESTAçõES E PELA GENEROSIDADE DESTA COLHEITA. ASSIM SEJA.

Pegue a antiga boneca de milho e queime-a na chama da vela. Coloque-a na bandeja ou prato à prova de fogo. Enquanto ela queima, recite o seguinte verso mágico do Sabbat: SENHORA DA COLHEITA DO PASSADO, QUEIME AGORA. à DEUSA VóS DEVEIS VOLTAR. ABENçOAI-ME COM A SORTE E O AMOR DO DEUS E DA DEUSA ACIMA. ASSIM SEJA!

Encerre o ritual afastando os espíritos elementais, apagando a vela e desfazendo o círculo em movimento levógiro com a espada cerimonial. Enterre as cinzas da antiga boneca de milho, como oferenda à Mãe Terra, e guarde a boneca nova para o próximo Sabbat Lammas.

Fonte: 'Wicca - A Feitiçaria Moderna', de Gerina Dunwich 


Um pouco do folclore local que nos remete a Lammas: aqui no Brasil há uma tradição no interior de Minas e de São Paulo também em que as pessoas pegam espigas de milho, deixam secar e fazem uma espécie de boneco com a própria espiga. Depois de pronto, elas penduram esse boneco atrás da porta da cozinha no último dia do ano e deixam lá o ano todo. Elas acreditam que ajuda na fartura.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

BELTANE-Hemisfério Norte: 1o de Maio



BELTANE
Hemisfério Norte: 1o de Maio
Hemisfério Sul: 31 de Outubro
Também conhecido como Dia 1o de Maio, Dia da Cruz, Rudemas e Walpurgisnacht, o Sabbat Beltane é derivado do antigo Festival Druida do Fogo, que celebrava a união da Deusa ao seu consorte, o Deus, sendo também um festival de fertilidade. Na Religião Antiga, a palavra "fertilidade" significa o desejo de produzir mais nas fazendas e nos campos e não a atividade erótica por si só.

Beltane celebra também o retorno do sol (ou Deus Sol), e é um dos poucos festivais pagãos que sobreviveu da época pré-cristã até hoje e, em sua maior parte, na forma original. é baseado na Floralia, um antigo festival romano dedicado a Flora, a deusa sagrada das flores. Em tempos mais antigos, esse festival era dedicado a Plutão, o senhor romano do Submundo, correspondente do deus Hades da mitologia grega. O primeiro dia de maio era também aquele em que os antigos romanos queimavam olíbano e selo-de-salomão e penduravam guirlandas de flores diante de seus altares em honra aos espíritos guardiães que olhavam e protegiam suas famílias e suas casas.

No dia de Beltane o sol está astrologicamente no signo de Tauros, o Touro, que marca a "morte" do Inverno, o "nascimento" da Primavera e o começo da estação do plantio. Beltane inicia-se, acendendo-se, segundo a tradição, as fogueiras de Beltane ao nascer da lua na véspera de 1o de Maio para iluminar o caminho para o Verão. Realiza-se o ritual do Sabbat em honra à Deusa e ao Deus, seguido da celebração da Natureza, que consiste de banquetes, antigos jogos pagãos, leitura de poesias e canto de canções sagradas. São realizadas várias oferendas aos espíritos elementais, e os membros do Coven dançam de maneira muito alegre, no sentido destrógiro, em torno do Mastro (símbolo fálico da fertilidade). Eles também entrelaçam várias fitas coloridas e brilhantes para simbolizar a união do masculino com o feminino e para celebrar o grande poder fertilizador do Deus. A alegria e o divertimento costumam estender-se até as primeiras horas da manhã, e, ao amanhecer do dia 1o, o orvalho da manhã é coletado das flores e da grama para ser usado em poções místicas de boa sorte.

Os alimentos pagãos tradicionais do Sabbat Beltane são frutas vermelhas (como cerejas e morangos), saladas de ervas, ponche de vinho rosado ou tinto e bolos redondos de aveia ou cevada, conhecidos como bolos de Beltane. Na época dos antigos druidas, os bolos de Beltane eram divididos em porções iguais, retirados em lotes e consumidos como parte do rito do Sabbat. Antes da cerimômia, uma porção do bolo era escurecida com carvão, e o infeliz que a retirava era chamado de "bruxo de Beltane", e tornava-se a vítima sacrificial a ser atirada na fogueira ardente.

Nas Terras Altas da Escócia, os bolos de Beltane são usados para adivinhação, sendo atirados pedaços deles na fogueira como oferenda aos espíritos e deidades protetores.

Incensos: olíbano, lilás e rosa.
Cores das velas: verde escuro.
Pedras preciosas sagradas: esmeralda, cornalina laranja, safira, quartzo rosa.
Ervas ritualísticas tradicionais: amêndoa, angélica, freixo, campainha, cinco-folhas, margarida, olíbano, espinheiro, hera, lilás, malmequer, barba-de-bode, prímula, rosas, raiz satyrion, aspérula e primaveras amarelas. 






Ritual do Sabbat Beltane


O Sabbat Beltane dos Bruxos começa oficialmente ao nascer da lua da Véspera de 1o de Maio (ou de Novembro, no hemisfério sul), sendo tradicionalmente realizado no alto de uma montanha onde são acesas as imensas fogueiras de Beltane para iluminar o caminho para o verão e aumentar a fertilidade nos animais, nas sementes e nas casas. (Antigamente as grandes fogueiras da Irlanda, que simbolizavam o Deus Sol doador de vida, eram acesas com a centelha de uma pederneira ou pela fricção de suas varetas.)
Se você planeja festejar Beltane em ambiente fechado, deverá acender o fogo em um local apropriado. Certifique-se de colocar um galho ou ramo de sorveira sobre o fogo para reverenciar os espíritos guardiães de sua casa e sua família, trazendo boa sorte para a casa e mantendo afastados os fantasmas, duendes e fadas malévolos. Se você não tiver lugar apropriado, poderá acender 13 velas verdes-escuras para simbolizar a fogueira de Beltane.

Vista-se com cores brilhantes da Primavera (a não ser que prefira trabalhar sem roupa) e use muitas flores coloridas e de odor forte nos cabelos. Antes de vestir-se para a cerimônia, medite e banhe-se à luz de velas com ervas para limpar seu corpo e sua alma de quaisquer impurezas ou energias negativas.

Comece traçando um círculo de 3m de diâmetro e monte um altar no centro, voltado para o leste. No topo do altar, coloque duas estatuetas para representar a Deusa da Fertilidade e Seu consorte, o Deus Cornífero. Ao lado de cada uma delas, um incensório contendo olíbano e selo-de-salomão. No lado direito do altar, coloque um punhal consagrado e um cálice cheio de vinho. Acenda 13 velas verdes-escuras em torno do círculo.

Prepare uma coroa de flores do campo que florescem na Primavera, tais como margaridas, prímulas, primaveras ou malmequeres, e coloque-a no altar diante dos símbolos da Deusa e do Deus. Pode ser colocado um pequeno mastro decorado (com cerca de 1m de altura) à direita do altar, enfeitado com flores e fitas de cores brilhantes.

Ajoelhe-se diante do altar. Acenda as velas e o incenso. Feche os olhos, concentre-se na imagem divina da Deusa e do Deus, e diga: EM HONRA à DEUSA E AO DEUS CORNíFERO, E SOB A SUA PROTEçãO, INICIA-SE AGORA ESTE RITUAL DO SABBAT.

Abra os olhos. Pegue o punhal que está no altar, cumprimente com ele o leste, e diga: OH, DEUSA DE TODAS AS COISAS SELVAGENS E LIVRES, A TI EU CONSAGRO ESTE CíRCULO. Segure o punhal em saudação na direção sul e diga: ABENçOADA SEJA A VIRGEM DA PRIMAVERA, PARA ELA EU CANTO ESTA PRECE DE AMOR. ELA TORNA VERDE AS FLORESTAS E OS PRADOS, OH, DEUSA DA NATUREZA, ELA REINA SUPREMA.

Segure o seu punhal em saudação ao oeste, e diga: OLíBANO E SELO-DE-SALOMãO, GRAçAS A ELA QUE FAZ GIRAR A RODA!

Segure o punhal e saúde o norte, dizendo: ABENçOADO SEJA O SENHOR DA PRIMAVERA, PARA ELE EU CANTO A PRECE DO AMOR. DEUS DIVINO DAS TREVAS, DEUS DIVINO DA LUZ, ESTA NOITE EU CELEBRO OS SEUS PODERES FERTILIZANTES.

Coloque o punhal de volta no altar. Pegue a coroa de flores do campo e coloque-a no alto de sua cabeça. Quando esse ritual é realizado por um Coven, o costume é que o Alto Sacerdote a coloque sobre a cabeça da Alta Sacerdotiza. Ajoelhe-se diante do altar, olhando para as imagens das deidades pagãs da fertilidade. Abra os braços e diga: ESPíRITOS DA áGUA E DO AR, EU PEçO QUE OUçAM A MINHA PRECE: QUE O CéU E O MAR PERMANEçAM LIMPOS, QUE A TERRA SEJA FéRTIL E VERDE. ESPíRITOS DO FOGO, ESPíRITOS DA MãE TERRA, QUE O MUNDO SEJA ABENçOADO COM PAZ, AMOR E ALEGRIA.

Pegue o cálice de vinho e levante-o com o braço esticado, e, enquanto derrama algumas gotas no chão, como libação à Deusa e ao Deus, feche os olhos e diga: QUEIMEM OS FOGOS SAGRADOS DE BELTANE, ILUMINEM O CAMINHO PARA O RETORNO DO SOL. AS TREVAS DO INVERNO DEVEM AGORA TERMINAR, A GRANDE RODA DA VIDA GIROU NOVAMENTE. QUE ASSIM SEJA.

Beba o resto do vinho do cálice e, então, coloque-o de volta no altar. Apague as velas, mas deixe que o incenso termine de queimar. O ritual está agora completo, devendo ser seguido de um banquete, de cantos e danças na direção do movimento do sol em torno da fogueira de Beltane ou do mastro decorado para simbolizar a união divina da Deusa com o Deus.

Fonte: 'Wicca - A Feitiçaria Moderna', de Gerina Dunwich 




quarta-feira, 27 de abril de 2011

Leprechaun (Duende)

Cidade dos contos de fadas e duendes

Leia sobre os contos medievais e as crendices dos irlandeses.

A Irlanda é o último reduto do mundo celta na Europa. Por isso, paira na capital Dublin uma aura mágica e de fantasias. Isso porque os celtas eram um povo bastante religioso e cheio de crendices. Viviam em um santuário quase que na foz do rio Liffey, o principal da cidade. Eles realmente acreditavam e cultuavam duendes e fadas como alguns de seus vários deuses. Essas lendas da Antiguidade passaram de pai para filho por várias gerações, evocando até hoje mistérios de uma cultura digna de história de ficção.
Nos contos medievais irlandeses do século 14, por exemplo, nasceu o Leprechaun, um anãozinho sapateiro que esconde um pote de ouro. As fadas também fazem parte da mitologia de origem celta. Estão ligadas ao amor e como protetoras da natureza. Aliás, o que não falta lá é verde. Tanto é que das florestas da região saiu mais um símbolo da crença celta: o trevo- de-quatro-folhas, transformado em amuleto por magos da era antes de Cristo.
Diz a lenda que cada uma das folhas significa esperança, fé, amor e sorte. Para os celtas, o trevo era usado como elixir de cura e saúde e estava associado a Airmid, a deusa da medicina. Depois da cristianização da Irlanda, o trevo passou a representar a boa sorte e a prosperidade.
De certa maneira, todo o rico folclore celta realizava um papel de fé que a religião ocupou nos séculos seguintes. Com o avanço do cristianismo pelo Velho Continente, as pequenas criaturas mitológicas foram desmistificadas, perdendo devotos e espaço na mente humana.
Mesmo assim, as crenças milenares não desapareceram por completo. Quem visita Dublin volta com uma pulguinha atrás da orelha sobre o paralelo mundo sobrenatural de fadas e duendes. E até hoje há quem acredite e fique enfeitiçado!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Eu sou uma bruxa

Eu sou uma bruxa básica
faço magias do dia a dia
Gosto de fazer travessuras
o meu lema é espalhar a alegria.

Pego a vassoura encantada
e saio varrendo as tristezas
queimo tudo no caldeirão
e vou apreciar, da vida, as belezas.

Como toda boa bruxa,
eu adoro a natureza
O verde, as flores e o azul do céu
Com fitas em tons de violeta
eu adorno o meu chapéu.

Meus encantos e sortilégios
são feitos com amor e paz
têm o pó mágico da esperança
quebre este encanto se for capaz!

Tenho muitas irmãs e irmãos
Eu sou parte do universo
Saúdo a todos os bruxos
nas linhas deste meu verso.

Bruxas e bruxos de todos os tempos
Convoco-os ao círculo das mãos
Vamos orar pelo Planeta
pedindo a Paz, o Amor e a União.

O que é ser uma Bruxa?

O que é ser uma Bruxa?

"O que é ser uma bruxa?
É andar sempre na busca.
É viver em eterna magia.
É ter o sorriso sincero.
É buscar no seu lado humano a alegria de se dar.
O que é ser uma bruxa?
Senão amar a tudo, viver por esse mundo dando sempre honras á paz.
Saber sempre destinguir entre o bem e mal dissolvendo as tristezas.
Mesmo que para isso... Tenha que voar.
O que é ser uma bruxa?
É entender os por quês e viver a sensetez de que estamos aqui para ajudar.
O que é ser uma bruxa?
É amar a vida acima de tudo respeitar a natureza sábia de cada ser vivo existente dividindo com eles todo nosso livre pensar"